Histórico

Informamos que encerramos as atividades do Blog Doutor Pug. No entanto, convidamos a conhecer o site dedicado especialmente a eles: Pug Brasil o mais completo site do Brasil sobre a Raça, onde você encontra informações completas sobre a Raça, podendo participar do Fórum de Perguntas e Respostas. Esperamos Você!

A história da raça pug nos leva para o antigo oriente, as primeiras referências a cães similares aos Pugs aparecem na China por volta de 1700 AC. Depois disso, no período das grandes navegações eles embarcaram nas grandes naus da Companhia das Índias (sec.XVI) e os holandeses foram os introdutores do Pug na Europa.

Sabe-se que já no século XVII a realeza holandesa e inglesa possuía Pugs em suas comitivas. Mas foram os ingleses os maiores responsáveis pelo desenvolvimento da raça e aperfeiçoamento do padrão.

Os primeiros Pugs eram mais esbeltos, altos e com o focinho maior e mais proeminente; pinturas antigas e até esculturas mostram essa apresentação da raça.

Sempre houveram controvérsias sobre origem da raça Pug. Existem poucas dúvidas sobre a região de origem: é a China. Acredita-se que todas as raças de focinho curto tenham origem no oriente e por muito tempo sobreviveu a crença de que os Pugs descendiam do Mastiff. Isso porque os primeiros Pugs que chegaram na Inglaterra eram algumas vezes chamados de "Mastiff Holandes". Mas a estrutura dos crânios das duas raças é muito diferente, e isso mostra que a origem também é diferente.
Cães de focinho curto parecem já ser conhecidos na China muitos anos antes da era Cristã, já que cães de mandíbula pequena já eram mencionados por Confucius em 551 a.C.

Registros do primeiro século após Cristo mencionam cachorros, chamados de Pai, que traduzido seria algo como "pernas curtas" e "focinho curto". Neste período aumentou o número de imperadores que possuíam cachorros pequenos. A única maneira em que podemos ter uma ideia de como eram estes cachorros chineses, é observando os antigos desenhos e pergaminhos. Esses, como a maioria dos trabalhos de arte orientais, são extremamente estilizados, mas parece que três tipos principais de cachorros pequenos são mais freqüentes nesses trabalhos: o cão Leão,  o Pequinês e o Lo-Sze, e é desse último que os Pugs europeus parecem descender. Desenhos mostram os Lo-Sze não muito diferentes dos Pequineses, exceto pelo pêlo curto e cauda enrolada.

As cores variavam e a maioria dos cachorros tinham duas cores. Os requerimentos físicos necessários para um Lo-sze eram de que ele deveria ser o menor possível, que o rabo deveria ser curto e que tivesse a pele bem elástica. Um corpo compacto, ossos fortes, uma face plana e uma mandíbula triangular eram muito valorizadas. As orelhas eram mais posicionadas nos lados da cabeça do que as dos pequineses e outras raças parecidas.

Muito desejada era a marca de "Príncipe", ou seja, um desenho feito pelas rugas no topo da cabeça, que era semelhante aos ideogramas que representavam a palavra príncipe. Hoje este sinal é conhecido como marca do polegar ou diamante.

Sobre a migração de pequenos cachorros orientais para países do ocidente, sabemos que havia comércio de seda e outras mercadorias entre o ocidente e a China desde a época da dinastia Han (200 anos antes de Cristo).

Relações comerciais com Portugal foram abertas em 1516, com a Espanha em 1575, e com a Holanda em 1604. Peter O Grande, enviou um embaixador à corte do Imperador K'ang Hsi (1662-1723). O representante chinês que foi enviado para receber o embaixador russo percebeu que este era bastante interessado em cachorros, e dois Lo-Sze foram aceitos como presentes pelo embaixador.
A mais antiga referência a um cachorro que poderia ser considerado o primeiro Pug na Europa, confirma a crença que a Europa ocidental já conhecia o Lo-Sze antes de ele ser visto na Rússia. A história deste pequeno cão, que salvou a vida de William o Silencioso, e que alteraria a história da Europa, é um clássico da história da raça Pug. Aparece nos Feitos de Roger William nos Países Baixos, publicado em 1618, e se refere ao incidente que teria ocorrido entre 1571 e 1573. Na ocasião houve um ataque surpresa da Espanha à um acampamento holandês. O pequeno cachorro em questão, o qual o nome acredita-se ter sido Pompey, acordou seu dono antes dos soldados arranhando, chorando e lambendo o seu rosto.


Os cães pequenos e de focinho curto então, existiram
na China. Podem ter viajado do oriente para o ocidente nos séculos XVI e XVII. Durante as centenas de anos que se seguiram os Pugs foram vistos numerosos na corte Holandesa e, durante os últimos anos do século dezessete, há sinais do surgimento de exemplares em muitos países europeus como França, Itália, Irlanda, Escócia e Alemanha. Originalmente conhecido na Holanda como "mopshond", na França como "doguin" ou "carlin" e frequentemente na Inglaterra como "mastiff holandês", não há certeza de como surgiu o nome de Pug nesse país. Entretanto, Pug era o termo usado para indicar pequenos macacos muito populares como animais de estimação nos séculos XVII e XVIII, e não há dúvidas de que o os pequenos cães de focinho curto tinham algo em comum, tanto em aparência como em comportamento, com os pequenos macacos.

William e Maria levaram pugs para a Inglaterra quando eles chegaram em 1688.
Esses eram provavelmente os animais de estimação pessoais deles. Não demorou muito para a corte inglesa se apaixonar pelos pequenos recém chegados, como para também expressar a aprovação pelos novos monarcas, adotando também os animais de estimação preferidos.


Nos anos que se seguiram, a moda por Pugs continuou crescendo. No século XVIII, alcançou seu ápice no reino de George III. Pintores até deixaram registros úteis das aparições dos cachorros daquele período; famoso é o trabalho de Hogarth, que foi dono apaixonado de varios pugs.

   

A popularidade dos Pugs na Europa central pode ser deduzida pelo número de figuras de Pugs em porcelanas chinesas que surgiram das fábricas, principalmente em Meissen. Quando os massons alemães foram excomungados pelo Papa em 1736, eles continuaram suas atividades escondidas sob o nome de guerra "Mopsorden" ou "A Ordem dos Pugs". Um livro publicado em 1789 menciona também Pugs na Itália. Na França eram conhecidos como "Carlins" desde o século XVIII. Carlin era um ator que era renomado no papel de Arlequim, e a semelhança se refere à máscara negra que existe na personagem como na raça. A raça ficou popular graças a Josephine Bonaparte, que tinha um Pug que amava muito de nome Fortuna.


Nas primeiras décadas do século XIX a popularidade dos Pugs indubitavelmente declinou. Parece que houveram vários motivos: alguns cruzamentos experimentais dos Pugs com Bulldogs, principalmente tentando pigmentar o Bulldog. A raça estava em perigo: muitos Pugs haviam perdido suas características físicas mais atrativas, a máscara negra e o pelo curto, denso e brilhoso.

Em adição à mudança de moda, a aparência, inteligência e temperamento da raça, não eram muito populares naquele tempo. Mas os Pugs nunca ficaram esquecidos por muito tempo, e a redescoberta do interesse pela raça bem coincidiu com o grande crescimento de entusiasmo por cães e sua criação que começou na metade do século XIX.
Em 1859, exibições de cães e competições atraiam um considerado número de donos de cães, fortes, pequenos e tipos realmente esportivos.
Pedigrees, quando existentes, eram raramente confiáveis até o Kennel Club (fundado em 1873) fazer um esforço para registrar o pedigree de um cão e seus prêmios. Isso resultou no primeiro Stud Book que registrava os vencedores e seus pedigrees entre 1859 e 1874.


A esfera de influência do Kennel Club aumentou com os anos, conforme ele organizava um número cada vez maior de shows
caninos e competições, ia  assumindo o controle. Com a
crescente respeitabilidade dos shows de cães, exibidoras femininas tornaram-se mais comuns o que tornou possível o retorno ao gosto do público por raças como Pugs. Duas linhagens parecem ter dominado a primeira metade do século XIX. A mais antiga era a Morrison. Essa linhagem dizem ter sido fundada pelo sangue de cães reais, possivelmente aqueles da rainha Charlotte, esposa de George III.

A outra linhagem foi aquela do Lord e Lady Willoughby d´Eresby. Nesta linhajem foi cruzado sangue importado (da Rússia ou Hungria) para trazer as tão necessárias melhorias na raça. A criação de cães de  Morrison e de Willoughby tiveram grande importância à partir do ano 1840. Até hoje é bastante comum, na Europa, falar de um Pug Willoughby ou Morrison, isto implicando na diferença entre a cor nova e escura da linhagem Willoughby e a do pelo dourado - abricót da linhagem Morrison.
A próxima, e provavelmente a mais importante, infusão de sangue diferente,veio da China.

Lamb e Moss dizem ter sido adquiridos no palácio do Imperador da China em 1860 e então levados à Inglarerra.  Esses dois cães foram os ancestrais de Click, que veio a se tornar um dos mais importantes Pugs em toda a história da raça, sendo a influência dele enorme, nos Estados Unidos mais do que na Inglaterra.
O Pug Club foi fundado em 1883 e logo definiu o padrão da raça.
Em 1886 os Pugs pretos pela primeira vez começaram a ser levados à sério. Com certeza haviam Pugs pretos antes disso. Eles nasciam, mas normalmente eram deixados dentro de uma cesta e jogados no rio. Um ou dois pequenos Pugs pretos  parecem ter sido salvos desse fim por o pintor Hogarth,  um amante dos Pugs, e ele pintou um no trabalho The House of Cards de 1730.


Depois que os ingleses estabeleceram o padrão como conhecemos; hoje, a raça foi espalhando-se e tornou-se extremamente popular como o gorducho amigo das crianças, adultos e idosos; primeiramente na Europa e depois nos EUA.

Conhecida por alguns nomes diferentes ao longo da história, foi chamada na França de Carlin; na Itália de Carlino ou Doghino; na Inglaterra de Pug Dog (coisa pequena); e ainda hoje, é conhecido na Alemanha como Mops.

No Brasil, o Pug chegou na década de 50 como um cão raríssimo, eram poucas pessoas que possuíam um exemplar da raça, que era tido como muito caro e difícil  de criar.

No entanto, nos últimos anos o quadro mudou. Depois da importação de diversos casais por criadores de quase todo país; a raça tomou um grande impulso, foi crescendo a ponto de se tornar a última moda entre os cães de companhia.

A Coleção Amichetti, em sua etapa Amiquetinho´s, é um dos grandes incentivadores da divulgação da raça, no sentido de ser um ótimo companheiro para toda família, rompendo as barreiras de dividem o mundo humano do animal, quem tem um Pug entende o que estamos falando...

Nossos queridos Pugs e a realeza

Napoleão Bonaparte e o Pug de Josefina

Uma das muitas lendas envolvendo esses baixinhos conta que um Pug era a ‘pedra no sapato’ de Napoleão Bonaparte.

Isso porque sua esposa, Josefina, tinha um Pug de quem não se separava nunca e ele, por sua vez, não simpatizava nem um pouco com o imperador, a quem impediu mais de uma vez de entrar no quarto de sua dona.

Além de presença constante na corte de Napoleão, os Pugs eram adotados pelos nobres de vários países como símbolo de riqueza e ostentação.

Era encontrado freqüentemente nos colos das nobres na Itália, França, Espanha e Alemanha.

O Pug do rei Willian

Além de seus episódios com Napoleão Bonaparte, o pug tem também  sua trajetória com Willian the Silent ( o Rei da Holanda) e mais contemporaneamente  com Duque de Windsor.

O latido de alerta do pug de Willian the Silent salvou-lhe a vida, pois o avisou sobre a invasão espanhola em seu castelo.

Após o ato heróico, o Pug transformou-se no cão oficial da corte.

Tamanha gratidão De Willian por seu Pug, ordenou  que em seu túmulo esculpissem sua imagem juntamente com seu fiel amigo.

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